As máquinas para comprar os bilhete do metro não aceitam moedas de um cêntimo. Não aceitam moedas de um cêntimo, nem de dois cêntimos. Que discriminação. Que raio de máquina-elitista-pseudo-queque colocaram nas estações de metro? Porque se o metro é uma empresa pública e é também o Estado que emite essas moedas, o que é que o Estado está tentando dizer com isso? Está a dizer que esse dinheiro não vale nem para comprar bilhete de metro. Na hierarquia fiduciária, as moedas de um e dois cêntimos são como aquela jarra que um parente distante oferece no natal: ninguém gosta e parece completamente inútil. Se bem que o problema é mais vasto. O problema é das moedas em geral. Não gostamos de moedas e é por isso que quando alguém nos dá o troco em moedas pede sempre desculpa. Só tenho assim. Há também a outra versão, aquela em que despejamos quarenta moedas de dois cêntimos no balcão para pagar um café e o senhor diz animado: Que bom, fico com trocos. Mas, suspeito que isso é hipocrisia. Ele só diz isso para não dar parte de fraco. Porque o que realmente está a pensar é: Qual será o palerma a quem vou dar o troco todo em moedas? Talvez àquele que vai comprar um bilhete de metro.
(Imagens: Que post tão bonito no Miss Moss sobre Tasha Tudor, autora norte-americana de um dos livros infantis preferidos cá em casa: Pumpkin Moonshine. Não sabia nada de Tasha Tudor e agora sei tanto. Mais aqui)
Tens toda a razão ! eu vou adorar a cara do meu gestor de conta quando lhe pedir para depositar as moedas que tenho dentro do meu mealheiro, todas as de 1 a 5 cêntimos ! 😉
(e que lindas fotos)
Boa semana!
GostarLiked by 1 person
Boa semana, Madalena 🙂
GostarGostar